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VIDAS ERRANTES

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Moradores de rua de São Paulo e Maringá revelam histórias angustiantes e contam como enfrentam o desafio de dormir ao relento e andar sem destino pelas cidades (Texto e fotos Airton Donizete) Morador de rua  em São Paulo, que tem pelo menos 15 mil na mesma situação - A produção de “refugo humano” ou, mais exatamente, de seres humanos refugados, os que não puderam ou não quiseram ser reconhecidos, os que não obtiveram permissão para ficar, é um produto inevitável da nossa sociedade. É consequência inseparável da modernização, efeito colateral da construção da ordem e do progresso econômico - diz trecho na contracapa do livro “Vidas desperdiçadas”, do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Caminhando pela Avenida São João, centro de São Paulo, uma cena me faz refletir sobre as palavras que lera no livro de Bauman. Passa da meia-noite. Um pombo solitário belisca resquícios de comida em volta do cobertor encardido de um andarilho que dorme na calçada. Ué, mas o pom