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Mostrando postagens de maio, 2017

ELES PUSERAM MARINGÁ NA VANGUARDA DA ARTE

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Um mineiro, um paulista, um japonês, um alemão e um italiano, na longínqua década de 1950, deram formato à história artística de um embrião de cidade, que crescia exuberante em meio àquele inóspito sertão Texto: Airton Donizete Fotos: Acervo da Gerência de Patrimônio Histórico e AD Maringá não é apenas “Cidade Canção”; é uma cidade de sorte. Pelo menos, em se tratando de arte. Logo após sua fundação, em 10 de maio de 1947, cinco artistas de peso se estabeleceram aqui. Na década de 1950, eles se destacaram cada em sua área, transformando Maringá numa referência artística. A influência deles foi fundamental para construir uma identidade da arte local. O historiador João Laércio Lopes Leal assim se refere aos anos 1950 no livro “História artística e cultural de Maringá – 1936/1990”: “Um decênio farto em figuras, acontecimentos, produtos e práticas relacionados ao cultivo desse universo tão rico e revelador de um tipo de mentalidade peculiar, pois as manifestações artístico

TEMPERATURA VERBAL SOBE NA FRIA CURITIBA

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Depoimento de Lula à Justiça Federal, na capital do Estado, inflama ânimo de militantes prós e contras o ex-presidente, que trocaram farpas pelas ruas Texto e fotos Airton Donizete Fui a Curitiba de carona num ônibus fretado por militantes que iriam à manifestação em prol do ex-presidente Lula. Saímos de Maringá por volta da meia-noite e meia de quarta-feira. Na entrada de Curitiba, parada na Polícia Rodoviária. Revista das bolsas e interior do ônibus. Um passageiro portava uma máscara antigás. Os policiais ficaram na dúvida. Pode? Não pode? Após muita confabulação e troca de informações pelo celular com superiores, liberaram o equipamento. Afinal, se é algo destinado à proteção do indivíduo, então, pode, não é? Seguimos até a rua Getúlio Vargas, em um terreno que fica entre a Rodoferroviária e o estádio do Paraná Clube. Ali, militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) levantaram um acampamento. O ônibus ficou lá. Segui a pé com um grupo até a Praça Santos A

UM DRAMA SEM FIM

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Família de Sarandi, cuja casa no Jardim Independência foi destruída por rompimento da rede municipal de abastecimento de água, espera há 17 anos por indenização da Prefeitura (Texto e fotos Airton Donizete) A especialidade deste Blog é retratar perfis e trajetórias humanas que rendam histórias interessantes. Mas histórias interessantes nem sempre são felizes. Às vezes, são trágicas. É o caso desta. Em 3 de setembro de 2000, o Brasil disputava um jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002. Naquele dia, o Brasil venceu a Bolívia por 5 X 0, mas a seleção quase ficou fora daquela Copa do Mundo, amargando um  terceiro lugar nas eliminatórias. No entanto, na disputa do torneio, na Coréia do Sul e Japão, se reabilitou, sagrando-se campeã mundial pela quinta vez.   Seguindo o hábito de muitos brasileiros, uma família do Jardim Independência, de Sarandi, assistia ao confronto entre Brasil e Bolívia. No momento do jogo, que começou às 17 horas, a rede de abastecimen