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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Pássaros de Maringá

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Fotógrafo já registrou quase 200 espécies no Parque do Ingá e no quintal de casa, nos fundos da Acema, onde mantém recipiente  com  frutas e água para atrair os visitantes que aparecem todos os dias  Texto Airton Donizete Fotos Wellington Carvalho Maringá poderia ser chamada “cidade dos pássaros”, como Arapongas. Afinal, o que não falta por aqui é pássaro. São muitos, entre cores e cantos que empoleiram nas árvores das ruas e parques da cidade. Parque do Ingá, Alfredo Nyffeller, Bosque II e das Grevíleas abrigam diversas espécies. Quem se dispuser a observá-las e fotografá-las poderá visualizar algumas raras e belas. É o que constatou o fotógrafo Wellington Cesar de Carvalho, 47. Natural de Jandaia do Sul, Carvalho começou a se interessar por fotografia ainda criança. A inspiração veio do pai, que era fotógrafo. Em 1984, morando em Nova Aurora, no oeste do Paraná, trabalhava num foto do pai. Em 1992, mudou-se para Maringá e se profissionalizou. Hoje, atua na área esport

VIAGEM - MORE EM CUBA

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  Descendente de japonês, apaixonado por cinema e colecionador de filme se impressionou com a cultura e o comportamento das pessoas da ilha caribenha, que visitou a serviço da Cinemateca do Rio de Janeiro, onde trabalhou por dez anos Texto e foto Airton Donizete Desta vez não pude ver Toddy e Lili, os gatos que passeiam, com o rabo levantado, pela casa do More. O bate-papo foi num boteco no centro de Maringá.  Cinema não era o assunto principal, mas tinha a ver com a prosa. More falou de uma viagem que fez a Cuba, em 1985. Na época, era funcionário da Cinemateca do Rio de Janeiro, onde trabalhou por dez anos. Recebeu uma incumbência de visitar países da América Central e do Sul para conhecer experiências de preservação da produção audiovisual. Morimassa Myiazato, conhecido por More, é um descendente de japonês apaixonado por cinema. Mas não é só. A vida dele, como já disseram, daria um filme, tamanha suas histórias. No apartamento onde vive em Maringá dispõe de mais de trê

VIAGEM - DESAFIOS EUCLIDIANOS

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Visitar São José do Rio Pardo, cidade do interior paulista que abriga o mausoléu com restos mortais do autor de “Os Sertões”, uma ponte que ele construiu sobre o Rio Pardo e a casa na qual morou, hoje Casa Euclidiana, é uma espécie de tônico, que revitaliza a alma (Texto e fotos Airton Donizete) A vida é mesmo um desafio. Sair de Maringá e percorrer 680 quilômetros até São José do Rio Pardo (SP) debaixo de uma chuva incessante é um desafio. Nem todos motoristas respeitam a velocidade e, mesmo com a pista alagada, fazem ultrapassagens arriscadas. Outro desafio é o próprio bolso. Haja dinheiro para pagar tanto pedágio. Mas quem leu “Os Sertões” não desanima. Veja o que diz Euclides da Cunha. “Entretanto, toda essa aparência de cansaço ilude. Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energias adorm

Um blog nascendo...

Pois é. Resolvi criar um blog. Não é um blog de notícias. Destes que existem por aí recheados de notas políticas ou desgraças policiais. Não significa que não fale deste temas. Falarei, sim. Mas virão em tom de reportagens. Eventualmente, poderia postar alguma nota, mas não serão a tônica deste blog. As reportagens que produzo (frilas) serão postadas aqui também. Portanto, serão assuntos aprofundados. No estilo jornalismo narrativo.  E vamos nós. Estou aprendendo ainda a mexer com essa parafernália digital. Devagar vou ajeitando, incrementando. E logo estará do jeito que quero.  E vamos nós... um Repórter em Ação , sempre...

Jornalismo Literário

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Leitura Jornalismo literário O livro “Jornalismo Literário: tradição e inovação” ( Editora Insular ), da professora Mônica Martinez, concebido por meio de pesquisas científicas realizadas sobre o tema ao longo de sete anos, sintetiza reflexões desenvolvidas pela autora nos últimos 25 anos. Uma das conclusões é a de – felizmente – se tratar de um campo em construção. Aliás, sua grande riqueza parece ser a pluralidade de vozes. O primeiro bloco, denominado “História, conceitos e filosofia”, compreende um estudo sobre os fundamentos do Jornalismo Literário. O segundo bloco, batizado de “O gênero”, aborda a modalidade por meio de seus formatos, como histórias de vida, narrativas de viagem, narrativas biográficas e obituários. O terceiro bloco, “A presença” nas mídias, discute a evidência de elementos do Jornalismo Literário em outros meios além do impresso, como radiofônico, televisivo, cinematográfico – no caso de documentários − e também nos ambientes digitais. O quarto bloc