Chuva, Lula, Requião, solidariedade, sem terras, sem comida, sem autógrafo e beijo na mão
TEXTO E FOTOS: Donizete Oliveira M anhã de sol. Mas o tempo ameaçava com nuvens pesadas no horizonte. Destino Lerroville. Pela BR-376, trevo de Mauá da Serra. A 35 quilômetros sentido Londrina, da qual é distrito. Uns três quilômetros à frente, por uma estrada de terra chega-se ao assentamento Eli Vive, onde Lula, Requião e parte do staff petista estiveram sábado. Fui de carona com amigos de Apucarana. Gava, Rosa, Magrão e Paulo Reis. Quem chegou cedo a Lerroville, nosso caso, os pinheiros eram referência. No pinheiro, virem à direita. Nos explicaram. Mas tinha mais de um à beira da estrada de chão. A sinalização começou a ser colocada assim que a gente chegou. Bandeirinhas vermelhas indicavam a rota. Logo caiu o aguaceiro. As laterais de algumas barracas precisaram ser tombadas para escorrer a água acumulada. Gentes munidas de enxadões improvisavam sulcos para escoar a água que as invadia. A expectativa era a presença de Lula. Dizia-se que ele chegar...